Em nota oficial, o Chelsea anunciou neste domingo a demissão do técnico português André Villas-Boas. Contratado no final da temporada passada após ganhar a Liga Europa e o Campeonato Português pelo Porto, o jovem treinador de 34 anos não resistiu à série de maus resultados à frente dos Blues. O último deles aconteceu neste sábado, com o time londrino perdendo por 1 a 0 para o modesto West Brom.
Além do desempenho abaixo da média - o pior desde que o magnata russo Roman Abramovich assumiu o clube em 2003, Villas-Boas também enfrentou uma espécie de boicote de medalhões do elenco como Frank Lampard, Essien e Drogba, que não gostavam dos métodos do treinador e reclamavam por ficarem na reserva.
“A diretoria queria deixar gravada nossa gratidão pelo seu trabalho e expressar nosso desapontamento por essa relação acabar tão cedo. Infelizmente os resultados e as performances do time não foram boas suficientes”, diz um trecho do comunicado, no qual o antigo auxiliar de Villas-Boas, o italiano Roberto Di Matteo, é apontado como o técnico interino do Chelsea até o final da atual temporada.
Em quinto lugar no Campeonato Inglês – sem chances de título e numa posição que deixaria o clube fora da Liga dos Campeões da próxima temporada caso o torneio terminasse hoje -, o Chelsea, que enfrenta o Birmingham na próxima terça-feira pelo jogo replay das oitavas de final da Copa da Inglaterra, conta com os brasileiros Ramires, David Luiz e Lucas Piazon no elenco.
Especulações
Com a saída de Villas-Boas, as especulações sobre o seu sucessor voltam à tona. Além do retorno de José Mourinho, sonho antigo de Abramovich, nomes como Rafael Benítez, Pep Guardiola e Harry Redknapp ganham força nos Blues que, além das competições internas, ainda lutam por um caneco na atual edição da Liga dos Campeões (precisa reverter no próximo dia 15 a vantagem do Napoli que venceu o jogo de ida das quartas de final por 3 a 1).
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